Criado, em 1981, para alertar, consciencializar e incentivar a população mundial a ter uma alimentação equilibrada e variada. O Dia Mundial da Alimentação é também uma data que serve para assinalar o desiquilíbrio existente no globo, no que toca à nutrição.
Enquanto parte do planeta está acima do peso, outra metade está subnutrida. De acordo com o site das Nações Unidas, mais de 820 milhões de pessoas não têm acesso a alimentos, ao passo que mais de mil milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados.
Dá que pensar, não dá?
Em 2020, a problemática pandémica fez disparar o número de pessoas com necessidades alimentares, em Portugal e no mundo.
Soluções?
Sabemos que dependemos de políticas internas e externas para que as coisas mudem em escala. Que a força privada que lidera as grandes superfícies comerciais, só agora começa a dar baby steps para o combate ao desperdício (muito por mérito das exigências dos consumidores).
Portanto, a resposta está aqui!
Nos consumidores!
Enquanto consumidores, podemos escolher marcas, lojas, superfícies com políticas anti-desperdício.
Podemos optar por utilizar APPs/ plataformas anti desperdício, através das quais conseguimos comprar alimentos mais baratos por não serem do dia, ou por não terem a melhor aparência. A Fruta Feia é um exemplo brilhante do combate ao desperdício.
Também a Refood tem tido um papel fundamental na recolha de alimentos em fim de vida e não só, redirecionando-os para as famílias mais carenciadas.
E é principalmente em nossa casa que podemos fazer a diferença pesquisando várias formas de dar utilidade aos alimentos, aproveitando, por exemplo, os restos dos vegetais para fazer um caldo. Os legumes mais passados dão uma boa sopa. As bananas muito maduras para fazer pão de banana, e por aí fora...
Já quanto à temática da nutrição e puxando a brasa ao nosso Filete Zero Peixe, recomendamos uma alimentação sobretudo de base vegetal. A mesma recomendação que faz a Organização Mundial da Saúde, não só pela pesada pegada ecológica que o consumo da carne tem, mas também pelas assimetrias nutricionais que acentua.
Vamos mudar o mundo uma garfada de cada vez?